O Sensoriamento Remoto é aplicado em diversas demandas, inclusive diante de problemas ambientais. Seja em investigações ambientais como também no campo de trabalho. Nesse texto, te mostraremos como foi a utilização dessa técnica no tratamento do desastre ambiental nordestino.
Quer saber mais sobre a aplicação do Sensoriamento Remoto nessas situações críticas? Confira nosso post!
O Desastre Ambiental no Nordeste
O litoral nordestino foi poluído por extensas manchas de óleo atingindo vários estados. O vazamento foi avistado pela primeira vez na Paraíba e desde então foi detectado ao longo de vários quilômetros. Assim, chegando a praias paradisíacas em regiões pobres e fortemente dependentes do turismo, sendo dessa maneira extremamente afetadas. Em torno de 200 localidades atingidas pelo óleo.
O Sensoriamento Remoto
O Sensoriamento Remoto é a obtenção de informações sobre um objeto, uma área através da análise de dados adquiridos por dispositivos que não estão em contato direto com o objeto. Afinal, os sensores remotos, conseguem captar energia do objeto e convertê-lo em um sinal. Desse modo, o material gravado em mídias como CD ou em arquivos, ajuda a entender melhor o ocorrido. Eles podem coletar energia acústica, gravitacional, eletromagnética. Normalmente, são acoplados, por exemplo, a drones, aeronaves, satélites orbitais e estações espaciais.
A detecção das imagens e dados pretende facilitar estudos de fins variados, inclusive monitoramentos ambientais.
O Sensoriamento Remoto no acompanhamento de desastres ambientais
Diante do ocorrido no litoral do Nordeste, várias metodologias do sensoriamento remoto são utilizadas na alternativa de conseguir detectar a área afetada e encontrar a origem do problema como a utilização de:
- Acompanhamento das áreas através de imagens obtidas via satélite;
- Mapeamentos e monitoramentos das embarcações em águas brasileiras realizados pelo Centro
- Integrado de Segurança Marítima;
- Voos realizados com Drones/UAV;
- Navios hidrográficos que é um tipo de navio que possui diversos sistemas e equipamentos que lhe permitem realizar medições como, por exemplo, obtenção de dados batimétricos, ou seja, informações das profundidades dos mares.
Contudo, a situação atual dos estudos sobre a origem do óleo derramado é que a partir de certa distância da costa não existe passagem de satélite. Sendo assim, a escassez no número de imagens e intervalo de dias nos registros é dificultador, dizem especialistas. Há uma constelação de satélites privados nos céus, mas eles têm de estar programados para olhar para área de interesse.
A investigação ocorre utilizando drones e sobrevoos. Contudo, pelas características físicas e químicas do óleo, o mesmo não se desloca na superfície devido ao seu peso específico. O óleo, a medida que se aproxima das costas das praias, se desloca para a superfície pelas alterações que vão ocorrendo no fluxo d’água como, por exemplo, a temperatura, uma vez que águas mais próximas às praias serem mais quentes.
Por fim, as geotecnologias, empregadas na preservação ambiental, monitoramento e detecção de impactos ambientais, são potentes. Ademais, o ocorrido no litoral nordestino é um exemplo que o campo gera melhorais das geotecnologias.
Gostou do nosso texto informativo? Estamos sempre trazendo as principais notícias ligados a área de geotecnologias em nossa página de atualidades do Blog! Siga-nos em nossas redes sociais e fique por dentro! Facebook, Twitter, Youtube, Linkedin e Instagram.