Definir qual ferramenta de monitoramento utilizar em uma obra não é apenas uma questão de custo ou disponibilidade. Cada projeto possui particularidades — tipo de terreno, escala, riscos envolvidos e até mesmo a fase em que se encontra. Por isso, a escolha deve ser feita de forma criteriosa, levando em conta tanto os objetivos técnicos quanto as condições de campo.
Ferramentas para precisão em deslocamentos
Em obras onde é necessário acompanhar deslocamentos muito pequenos, as estações totais automatizadas ou sistemas de GNSS de alta precisão são opções confiáveis. Já em situações de risco, como taludes instáveis ou barragens, tecnologias como radares interferométricos ou inclinômetros automáticos oferecem vantagens, pois conseguem identificar movimentos iniciais que podem evoluir para acidentes.
Como o tipo de área impacta na escolha da ferramenta de monitoramento
Outro ponto é a dimensão da área monitorada.
- Em minas ou rodovias, o ideal é contar com ferramentas de longo alcance e que cubram grandes extensões.
- Em ambientes urbanos ou túneis, pode ser mais adequado utilizar sensores compactos e de instalação simples.
Logística e duração do projeto
A logística também pesa na decisão: nem sempre há energia ou comunicação disponíveis no local, o que exige soluções autônomas. Além disso, é fundamental analisar o tempo de duração do projeto.
- Para contratos curtos, a locação de equipamentos pode ser mais prática e econômica.
- Para empreendimentos permanentes, a compra de sistemas fixos costuma trazer melhor retorno ao longo dos anos.
Integração de diferentes ferramentas de monitoramento
Por fim, vale lembrar que muitas vezes não existe apenas uma ferramenta certa. A integração de diferentes tecnologias é o que garante uma visão completa, unindo dados de precisão milimétrica com informações de cobertura ampla.
Escolher bem significa não apenas reduzir riscos, mas também ganhar eficiência e confiança em cada etapa da obra.


