Técnicas de Posicionamento GNSS RTK UHF e NTRIP: principais diferenças.

Conhecer as técnicas de posicionamento GNSS RTK UHF e NTRIP é um passo importante para um bom planejamento. Portanto, neste texto falaremos mais sobre as diferenças e te mostraremos quando usar cada método.

Você verá a seguir:

  • Técnicas de Posicionamento GNSS
  • Técnica de Posicionamento GNSS RTK UHF
  • Técnica de Posicionamento GNSS NTRIP
  • Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS

Vamos lá?

Técnicas de posicionamento GNSS

Para realizar um levantamento topográfico com a tecnologia GNSS, o posicionamento relativo em tempo real (RTK) é o ideal. Afinal, tem como principal característica, a obtenção das coordenadas com precisão centimétrica alinhada ao menor tempo de coleta das observações GNSS em cada ponto.

Basicamente, o profissional em campo necessita de uma estação base transmitindo, em tempo real as correções das observações GNSS através de um link de comunicação para uma estação móvel (rover). Esse link de comunicação pode ser rádio frequência UHF ou uma conexão via internet móvel (ou fixa).

Técnica de Posicionamento GNSS RTK UHF

Em resumo, quando se utiliza o link de comunicação como rádio frequência UHF, denominamos de técnica de posicionamento GNSS RTK UFH. Sendo assim, a área de cobertura está diretamente ligada à potência de transmissão do rádio utilizado. O qual pode ser interno ou externo ao receptor base.

Sendo assim, quanto maior a potência, maior será a distância de trabalho do receptor rover em relação à base GNSS. Entretanto, é importante ressaltar também que, a distância de trabalho entre os receptores-base e rover pode sofrer interferência em função do relevo e dos obstáculos naturais (montanhas, florestas, etc.) e artificiais (construções).

Técnica de Posicionamento GNSS NTRIP

Já quando se utiliza o link de comunicação como a conexão via internet, denominamos de técnica RTK GSM ou NTRIP (Networked Transport of RTCM via Internet Protocol).

Afinal, nesse caso, as correções das observações GNSS são realizadas, via protocolo de internet, com uso do formato de dados RTCM. Ou seja, a área de cobertura está diretamente ligada ao sinal de internet (móvel ou fixa) no receptor rover.

Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS

No Brasil, o IBGE é o responsável pela implantação e a manutenção da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em Tempo Real (RBMC-IP). A qual dispõe de uma rede estações GNSS que permitem o uso como referência na técnica RTK NTRIP.

A CPE Tecnologia dispõe de uma rede privada de estações GNSS, instalada e em operação no estado de Minas Gerais denominada CPE NET. Esta, conta com características para transmissão das correções das observações GNSS em atendimento à técnica RTK NTRIP.

Por fim, a principal vantagem da técnica RTK NTRIP em relação à técnica RTK UHF é que o usuário necessita apenas do receptor rover para realizar o levantamento de campo. Desse modo, como desvantagem, a técnica RTK NTRIP somente poderá ser utilizada em locais onde há sinal de internet móvel ou fixa.

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